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29 de março de 2007

Xilofone

O Xilofone é um instrumento musical definido como de Percussão, de altura definida ou de som determinado.

Apareceu nas orquestras no século XIX.

Compõe-se de uma seqüência ordenada de placas de madeira, dispostas de maneira análoga às teclas de um Piano. Desta maneira, as placas de madeira de som mais grave estão à esquerda do executante e, em direção à direita, as notas vão tornando-se agudas.

Há uma seqüência de placas em primeiro plano que equivalem às teclas brancas do Piano (notas naturais) e, em segundo plano um pouco mais elevadas, as placas de madeira que equivalem às teclas pretas do Piano (notas acidentadas). Sob cada placa de madeira, há um tubo de ressonância, geralmente em alumínio, que dá corpo ao som.

As placas de madeiras são confeccionadas com todo o esmero possível, criteriosamente secas e afinadas com precisão. Tradicionalmente, a madeira escolhida é o jacarandá (rosewood) mas no Brasil temos um ótimo resultado com ipê.

O Xilofone apoia-se sobre um suporte/mesa com rodízios. Percute-se as placas de madeira usando baquetas, com cabeças, que podem ser de madeira dura, de borracha ou outro material sintético, conforme o timbre que se queira.

Semelhante ao Xilofone, a Marimba, possui mais teclas de madeira mais largas, numa área mais grave.

Precursor do Xilofone, o Balafon ( Balaphon), originário da África do Sul, com ocorrência também em outros países deste continente. A diferença esta no reduzido número de teclas e na solução de cabaças para os ressonadores. Isto exige um formato curvo e amarrações em couro e cordas. Alguns músicos de Jazz têm demonstrado interesse por este instrumento musical africano, tendo sido introduzido em seus trabalhos vanguardistas.

Tabla

A Tabla é um instrumento musical de percussão, muito usado na Índia, normalmente em músicas devocionais ou meditativas, tão comum quanto o pandeiro no brasil, este instrumento é dividido em dois tambores, um agudo chamado daya e um grave chamado baya.
A palavra Tabla também é usada no Egito para descrever tambores, no caso usa este nome por exemplo para a Darbuka.

Bumbo


Um bumbo ou bombo (em inglês, bass drum), é um tambor cilíndrico de grande dimensão, de som grave e seco.

Numa bateria, fica no centro, ao chão. É percutido por uma maceta acionada através de um pedal, usualmente comandado pelo pé direito do baterista (no caso de bateristas destros), mas também pode contar com pedais duplos, para ambos os pés.

O bumbo é como o coração da bateria, é ele quem dá as batidas mais graves e constantes que ajudam na formação do ritmo e como efeito levam as pessoas a se movimentarem de acordo com suas batidas.

O de orquestra, conhecido como bombo sinfônico ou gran cassa (em italiano), possui dimensões bem maiores, e fica normalmente apoiado sobre um cavalete ou carrinho, com a membrana em ângulo de aproximadamente 45º com o piso. É percutido por macetas accionadas com a mão.

Em desfiles ou em fanfarras, o bombo é transportado à frente do peito, pendurado nos ombros por cintas de couro (talabarte), e normalmente é percutido em ambas as membranas, por duas macetas, uma em cada mão.

Adufe

Adufe, instrumento musical português. É um pandeiro bimembranofone quadrangular. No seu interior são colocadas sementes ou pequenas soalhas a fim de enriquecer a sonoridade. Os lados do caixilho medem aproximadamente 45 centímetros. O adufe é segurado pelos polegares de ambas as mãos e pelo indicador da mão direita, deixando deste modo os outros dedos livres para percutir o instrumento. Foi introduzido pelos árabes na Península Ibérica entre os séculos VIII e XII. Hoje, encontra-se essencialmente concentrado no centro-leste de Portugal (distrito de Castelo Branco), onde é executado exclusivamente por mulheres, acompanhando o canto sobretudo por ocasião das festas e romarias.

Na tradição oral, nomeadamente nos versos de algumas canções que são acompanhadas pelo adufe é referida a madeira do instrumento como sendo de "pau de laranjeira". Esta referência de certo simbólica pela ligação entre a flor de laranjeira e o matrimónio, é reforçada por outra particularidade da construção do instrumento que refere ser a pele de uma das membranas de um animal macho e a outra de um animal fêmea. Dizem as tocadoras de adufe que a razão de ser desta diversidade se traduz na harmonia do instrumento e da maneira como ele soa. Este testemunho dá pistas para a iconografia mágica ligado ao instrumento, à sua construção e mesmo à sua utilização que tradicionalmente era reservada a executantes femininos. Também a sua forma quadrada ao tornar mais difícil a manutenção da pele esticada levanta questões sobre o crácter simbólico do instrumento e acentua a sua particularidade face ao "bendir" árabe ou ao "bodrum" seu congénere céltico.

Tom-tom

Tom-tom é um dos tambores utilizados em uma bateria. Tecnicamente é classificado como instrumento de percussão e membranofone, como todos os tambores. Os tom-tons são construídos em formato cilíndrico, com duas peles (bimembranofones) e profundidade intermediária entre a caixa e o surdo. São tocados com baquetas.

Atualmente o tom-tom possui um anel metálico para fixar cada pele e um sistema de fixação que permite a afinação do tambor. O baterista também pode bater neste anel para produzir um som metálico. O tambor é apoiado sobre um pedestal ou fixado a uma haste pela sua lateral.

Os tom-tons são tocados em conjuntos de afinação variada. Em geral a bateria vem com 2 tons afinados da seguinte maneira:

  • Tom 1 (menor) - som mais agudo.
  • Tom 2 (médio) - som mais grave.

Os diâmetros e afinações não são padronizados e podem variar de 8 a 20 polegadas. As configurações mais comuns possuem dois tons de 9X12 (9 pol. de profundidade por 12 de diâmetro) e 10x13. Mas outras configurações podem ser usadas, como a configuração fusion com um 8x10 e um 8x12 (ou 9x12), ou a configuração "clássica" do jazz: um 8x12 e um 9x13. Alguns bateristas utilizam mais tons em sua bateria. Neste caso, um terceiro tom mais grave é utilizado.

Por ser afinável e permitir a execução de notas com altura definida, os tom-tons são utilizados para executar sequências rítmico-melódicas, em geral em grande velocidade. É onde o baterista dá o "colorido" extra no ritmo que está tocando.

Tamborim

Tamborim é um instrumento de percussão e com um tambor pequeno. No Brasil, é usado especialmente nas danças cantadas de origem africana, como maracatus e cucumbis. O executante o segura com a mão e o percute com uma baqueta ou com a outra mão. É instrumento indispensável na batucada e no samba. Nas baterias das escolas de samba e em outros conjuntos usa-se o tamborim industrializado com um pequeno aro de metal ou acrílico recoberto por pele em uma das bordas e percutido com vareta de bambu, madeira ou plástico, medindo aproximadamente 5cm de altura por 15cm de diâmetro.Também é usado em orquestras na música erudita.

Tambor

Um tambor é um instrumento musical do tipo membranofone, consistindo de uma membrana esticada sobre um tubo ou caixa de ressonância que pode ser de vários formatos (cilíndrico, cônico, esférico entre outros). Existem tambores em que a extremidade oposta está aberta, como em um atabaque ou bongô. Em outros, como os tímpanos a extremidade oposta é fechada. Também há os que tem peles nas duas extremidades, como por exemplo a caixa. A membrana é golpeada (percutida) com a mão ou uma baqueta. O corpo do tambor, além de dar suporte mecânico às membranas, também atua como caixa de ressonância para amplificar o som resultante da batida. Um percussionista é o músico que toca os tambores.

Na música popular, no rock e no jazz, a maior parte dos tambores utilizados estão no conjunto de instrumentos conhecido como bateria.

Surdo

O surdo é um tambor cilíndrico de grandes dimensões e som profundamente grave. O surdo é tipicamente feito de madeira ou metal e possui peles em ambos os lados. Este tipo de tambor baixo é tradicionalmente usado em escolas de samba, cada escola tendo em média de 25 a 35 unidades na sua bateria. Sua função principal no samba é a marcação do tempo. Surdos também podem ser encontrados em bandas marciais ou militares e geralmente são utilizados para marcar o pulso binário da marcha, em conjunto com o bumbo e a caixa.

O nome surdo pode designar também o tom-tom mais grave de uma bateria, o floor tom, que geralmente fica apoiado sobre pés próprios, ao lado direito do baterista (no caso de bateristas destros).

Repinique


O repinique (também chamado de repique) é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo e freqüentemente ele serve como uma espécie de condutor musical das escolas de samba, anunciando "deixas" para o grupo. Ele é também destacado como instrumento solista, as vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas. Também é tocado junto com os tamborins em ritmo galopado.

Cuíca

Cuíca é um instrumento musical membranofone de fricção, espécie de tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido.

A colocação da haste no interior da caixa é que a difere, fundamentalmente, dos tambores de fricção europeus e reforça a hipótese de ter sido introduzida no Brasil pelos negros banto. Seu uso é muito difundido na música popular brasileira. Por volta de 1930, passou a fazer parte das baterias das escolas de samba. Outras denominações para o instrumento: puíta, roncador e tambor-onça.

Caixa, tarola, caixa clara ou snare drum

Caixa, tarola, caixa clara ou, na designação original em inglês, snare drum é um tipo de tambor bimembranofone composto por um corpo cilíndrico de pequena seção, com duas peles fixadas através de aros metálicos, uma esteira de metal, constituída por pequenas molas de arame colocada em contato com a pele inferior, que vibrar através da ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida, produzindo um som repicado, característico das marchas militares.

De uma maneira geral, e dependendo dos modelos, a esteira pode ser afastada da pele inferior através de uma alavanca, permitindo também a execução de ritmos sem a presença do som repicado.

Batá

Batá é um tambor horizontal, formado por uma caixa de ressonância (geralmente um cilindro de madeira) coberta com couro nas duas extremidades. Esse tipo de tambor é muito comum na África ocidental, em Cuba e no Haiti, mas é relativamente raro nos cultos afro-brasileiros, com exceção do Tambor de Mina do Maranhão, onde é universalmente usado. Tanto na África como no Novo Mundo, o batá é tradicionalmente associado ao orixá Xangô ou a seu equivalente Badé.
Batá no Tambor de Mina

No Tambor de Mina do Maranhão, os batás ou abatás são tambores horizontais feitos de madeira, compensado ou zinco, encourados com pele nas duas extremidades, apoiados sobre um cavalete de madeira, afinados por torniquete e tocados com as mãos. Seus tocadores são chamados de batazeiros ou abatazeiros.

Reco-reco


Reco-reco é um termo genérico dos instrumentos idiófonos que produzem som por atrito. A forma mais comum é constituída de um gomo de bambu ou uma pequena ripa de madeira com talhos transversais. A fricção de um pauzinho sobre os talhos produz um som de raspagem. Também chamado de raspador, caracaxá ou querequexé. Outra modalidade é o amelê baiano, constituído de uma pequena caixa de madeira com uma mola de aço estendida; a mola é friccionada por tampinhas de garrafa enfiadas em uma vareta de ferro.


Pratos

Pratos ou Címbalos são instrumentos musicais de percussão construídos a partir de uma liga de metal, geralmente, à base de bronze, cobre e/ou prata.

Podem ser percutidos com um par de baquetas, ou golpeando cada um dos pratos contra o outro, deixando-os depois vibrar livremente, ou ainda abafando-os imediatamente.

Tipos de pratos

Os Utilizados em baterias são:

  • Crash (Prato de ataque maior que 13)
  • Splash (Prato de ataque menor que 13)
  • Ride (popularmente conhecido como Prato de condução)
  • Hi-Hat (ou Prato de choque ou Chimbal)
  • China (Pratos que lembram pratos chineses gigantes)

Ganzá


Ganzá é um instrumento musical de percussão utilizado no samba e outros ritmos brasileiros. O ganzá é classificado como um idiofone executado por agitação. É um tipo de chocalho, geralmente feito de um tubo de metal ou plástico em formato cilíndrico, preenchido com areia, grãos de cereais ou pequenas contas. O comprimento do tubo pode variar de quinze até mais de 50 centímetros. Os tubos podem ser duplos ou até triplos.

Chocalho

O chocalho é um instrumento antigo, que remonta da Idade Média. Era utilizado para conduzir e ajudar a guarda do gado.

É um instrumento comprido com conchinhas, miçangas ou sementes em seu interior. Muito usado em samba e bossa nova e em festas populares brasileiras, como o carnaval brasileiro. A partir da década de 1950, começou a ser muito difundido em conjuntos musicais.

O chocalho é um instrumento antigo, que remonta da Idade Média. Era utilizado para conduzir e ajudar a guarda do gado.

É um instrumento comprido com conchinhas, miçangas ou sementes em seu interior. Muito usado em samba e bossa nova e em festas populares brasileiras, como o carnaval brasileiro. A partir da década de 1950, começou a ser muito difundido em conjuntos musicais.

Chimbal


O chimbal é um dos pratos da bateria que, assim como o ride, tem a função de conduzir o ritmo.

Consiste em dois pratos montados face-a-face em um pedestal, equipado com dispositivo de pedal. Podem ser aproximados ou separados ao se acionar ou aliviar o pedal, respectivamente. Podem ser tocados com baquetas ou vassourinhas, com os pratos fechados, durante a abertura ou abertos, ou ainda acionando o pedal para trazer os pratos juntos de forma vigorosa.

O prato de baixo deve ser um pouco mais pesado que o de cima, para garantir um som preciso de ambos. É importante também que o volume do chimbal esteja balanceado com o volume da caixa e do bumbo.

O caxixi é instrumento idiofone do tipo chocalho, de origem africana. É um pequeno cesto de palha trançada, em forma de campânula secas no interior para fazê-lo soar. É usado principalmente como complemento do , pode ter vários tamanhos e ser ainda pode ser simples, duplo ou triplo; a abertura é fechada por uma rodela de cabaça, tem uma alça no vértice. Possui pedaços de acrílico, arroz ou sementesberimbau.

castanhola

A castanhola é um instrumento de percussão criado pelos fenícios há três milênios que foi introduzido nos demais países do Mediterrâneo através do comércio marítimo desenvolvido por esse povo. Na Espanha tornou-se um instrumento nacional. É feito de dois pedaços de madeira de castanheira em forma de prato fundo, perfurado e ornamentado com uma fita que se coloca ao redor do polegar. O seu nome deriva do seu formato, que lembra uma castanha.

As castanholas emitem um som seco e oco, de entoação imprecisa. São de origem espanhola, se bem que sejam conhecidas desde o tempo dos Romanos, são populares também nalguns países hispano-americanos.

As castanholas servem de acompanhamento rítmico para muitas danças folclóricas, como o flamenco, por exemplo. Na orquestra são colocadas no extremo de uma pequena vara que é agitada, facilitando deste modo a sua execução a estrangeiros. Empregam-se na música erudita para obter um colorido espanhol (poe exemplo, a Carmen de G. Bizet.

Em qualquer par de castanholas há uma que tem o som mais agudo do que a outra, distinguindo-se, respectivamente, com os nomes de castanholas-fêmea e castanholas-macho. Para tocá-las seguram-se com o dedo polegar através do cordão que as une, q qual atravessa a sua parte superior, chamada "orelha", fazendo-se chocar através da percussão rítmica dos outros dedos. Em algumas ocasiões, as castanholas de uma das mãos chocam com as da outra, dependendo dos passos de baile. Também podem ser produzidos efeitos de glissando, ondulando (alternando as duas mãos), trilos e rufos.

Bloco Sonoro ou wood block


Bloco Sonoro ou wood block é um idiofone (instrumento de percussão) composto de blocos ocos de madeira ou plástico e executado por percussão. Os formatos podem ser variados, como blocos em forma de caixa, tubulares, esféricos ou ovóides. Os blocos são ocos e sempre possuem um rasgo ou furo para permitir a vibração de suas paredes, portanto, além de produzirem o som, também funcionam como sua própria caixa de ressonância.

Um conjunto de blocos sonoros possui geralmente 5 ou mais blocos de tamanhos diferentes, cada um com uma afinação. Podem ser fixados a um suporte metálico por parafusos ou cordas ou ainda apoiados em uma superfície plana. Músicos do leste asiático usam uma variedade de blocos sonoros variando de pequenos blocos que cabem na mão até grandes caixas (geralmente fixas em templos) que são tocadas através de uma pequena tora de madeira que é balançada em direção a elas. Tambores de tora feitos de troncos ocos de madeira utilizam um princípio semelhante e são utilizados na África e nas ilhas do Pacífico.

Os modelos mais comuns são construídos em madeira (daí seu nome em inglês: wood block), mas também existem os modelos em plástico, que graças à sua composição, imitam o som da madeira. Os blocos são tocados com baquetas de ponta dura. Normalmente fazem parte do conjunto de instrumentos da seção de percussão de conjuntos musicais ou orquestras. Também pode ser montado como parte de uma bateria. É ideal para percussionistas que buscam compor seu set de instrumentos com efeitos sonoros originais.

Atabaque

Atabaque (ou Tabaque) é um instrumento musical de percussão. O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato). Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode.

É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado. Pode ser usado em kits de percussão em ritmos brasileiros, tais como o samba e o axé music

No candomblé é considerado objeto sagrado.

Afoxé

Afoxé é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.

O afoxé pode ser de madeira e/ou plástico com miçangas ou contas ao redor de seu corpo. O som é produzido quando se gira as miçangas em um sentido, e a extremidade do instrumento (o cabo) no sentido oposto. Antigamente era tocado apenas em Centros de umbanda e no samba. Atualmente, o afoxé ganhou espaço no Reggae e música Pop.

Agogô

O agogô é um instrumento musical idiofone de metal usado no candomblé, na capoeira e no samba. O nome vem de akokô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico. Compõe-se de dois pedaços de , palavra nagôferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelas vértices. Para se tirar som desse instrumento bate-se com uma baqueta de madeira nas duas bocas de ferro, também chamadas de campânulas, do instrumento.


Timbales

Os timbales ou tímpanos são membranofones de altura definida, ou seja, instrumentos musicais em que o som é produzido pela vibração de uma membrana que se pode afinar para sons de determinadas frequências. São constituídos por um ressoador em forma de taça, de cobre ou fibra de vidro, sobre o qual assenta um aro onde é encaixada a membrana. A membrana pode ser de pele de veado ou sintética (em material plástico). As membranas sintéticas mais modernas produzem sons de timbre muito semelhante à pele natural, com a vantagem de resistirem melhor às variações de temperatura e humidade, sendo por isso, actualmente, muito utilizadas. Os timbales são construídos em vários diâmetros (20, 23, 26, 29 e 32 polegadas) e são normalmente utilizados em conjunto (de 2 a 5 timbales) – ver tabela. A membrana é percutida com baquetas, na gíria denominadas bilros, feitas em vários materiais. Os instrumentos são dispostos em semicírculo em volta do executante, por ordem de alturas, estando o instrumento mais grave, em geral, ao lado esquerdo. O timbaleiro é, nas orquestras, um percussionista especializado e habitualmente o chefe de naipe. Os timbales são também utilizados em bandas filarmónicas, ensembles de percussão e habitualmente em grupos de música contemporânea.

Diâmetro Tessitura

20’’ Ré2 – Si2

23’’ Dó2 – Sol2

26’’ Lá1 – Fá2

29’’ Fá1 – Ré2

32’’ Dó1 – Lá1

O timbaleiro, na orquestra, senta-se rodeado dos timbales e lidera o naipe da percussão.

22 de março de 2007

FAMÍLIA DA PERCUSSÃO

Instrumentos Idiofônicos
    Altura Definida
      Carrilhão
      Blocos (wood blocks)
      Celesta
      Glockenspiel
      Orgão
      Piano
      Marimba
      Xilofone
      Gongo
    Altura Indefinida
      Castanhola
      Chicote
      Tam-tam
      Prato
      Triângulo
    Tessitura
    Sonoridade e Notação
Instrumentos Membranofônicos
    Altura Definida
      Tímpano
    Altura Indefinida
      Pandeiro
      Tam Tam
      Caixa
    Tessitura
    Sonoridade e Notação
Instrumentos Cordofônicos
Tessitura
Sonoridade e Notação
Instrumentos Aerofônicos
Tessitura
Sonoridade e Notação

Djembê.com.br

Site sobre djembê e outros instrumentos africanos

http://www.djembe.com.br/

Dununs


Tal qual o djembê, os dununs são feitos de madeira e o corpo cilíndrico deles é bastante escavado, tão escavado a ponto de sobrarem apenas 2 a 3 centímetros de espessura em suas paredes.

Eles são cobertos em ambos os lados por pele de vaca e nessas duas extremidades 2 anéis de metal fixam as peles usando o famoso Trançado do Mali.
Os dununs são tocados na Guiné, em diversas regiões, em trios.Eles diferem em tamanho para que cada um tenha uma voz na melodia, uma altura de nota específica. Além disso cada um tem uma característica bem própria.Quando não há um número suficiente de músicos, é importante que a figura do sangban seja a preferida.

O kenkeni, que varia em torno dos 40 a 50 cms tendo o diâmetro da pele com 25 a 30 cms (9 a 10 polegadas), seu som é brilhante e bastante claro.Ele tem a nota mais aguda dos 3 e não varia nem realiza improvisos, ele realiza uma figura constante nos ritmos.O sufixo ‘ni’ na língua signifca algo pequeno.

O sangban, que tem de 60 a 65 cms e diâmetro da pele em torno dos 30 a 35 ( 12 a 14 polegadas) e seu som é cheio, quente. O sangban é o mais importante dos 3 dununs, sendo a voz do meio e o que realiza diversas chamadas e códigos, sendo tais chamadas e códigos apenas claramente percebidos pelos ouvintes mais atentos e experimentados nessa música.

O dununbá, que varia de 60 a 80 cms, alguns sendo maiores ainda e diâmetro da pele em torno de 42 a 50 cms ( 16 a 18, 20 polegadas) é o maior deles, com seu som profundo, grave, ressonante, dando peso e mais corpo ainda aos ritmos.

Eles são tocados com baqueta de madeira na pele e ferro nos kenkens (descrição mais abaixo) e são colocados nas posições: horizontal, em estantes específicas ou cadeiras, onde cada um fica separado do outro ou na vertical (que é conhecida por ‘Estilo Balé’, pois é muito usada nos balés). Nesse último caso o músico toca uma versão adaptada da melodia mais geral, completa, tendo que manter 2 ou 3 figuras com as baquetas de madeira.

Quando colocados na horizontal é importante que o músico toque a pele com sua mão mais forte, pois eles requerem força e pegada para soarem e deixarem o ritmo bem vivo; no kenken vai a outra mão, fazendo a condução.

Basicamente eles tem 2 notas distintas: a aberta, naturalmente dada ao se atingir a pele na região central e a ‘abafada’, que naturalmente fica mais ‘alta’ pois a pressão na pele a impede de ressoar.

Tradicionalmente o sangban é onde se tocam mais essas notas abafadas por essa característica ser comum ao povo Malinkê e a seus ritmos, porém também é possível vemos notas abafadas no dununbá e no kenkeni, já que os dununs estão espalhados por todo o oeste da África e existem centenas de povos e ritmos na região.

Ainda em relação a disposição deles, em outros locais, como no Mali, onde a tradição do djembê e dos dununs é tão forte quanto na Guiné, é comum vermos 2 dununs,mas vemos também trios.Vemos também apenas um dunun em outras regiões e países e vemos também adaptações modernas com 4 e até 5 ou mais, que já são adições para que a polirritmia seja maior ainda e as estruturas rítmicas, a melodia, receba mais uma voz.

Djembê


O djembê é um instrumento antigo e de vital importância para compreendermos a sociedade do oeste africano,em especial da região mandingue,que compreende os países Mali,Costa do Marfim,Burkina Faso,Senegal e Guiné (onde ele nasceu). Sua tradição é mantida pelos mestres e artistas sérios dessa porção do continente e,ao redor do mundo,por todos aqueles que sabem o real valor dessa tradição e se esforçam para divulgá-la e mantê-la viva e respeitada.Para que se comece a conhecer o djembê é necessário se conhecer os dununs e os ritmos que eles formam em conjunto e toda a linguagem tão única que é a desse instrumento, além de toda a cultura da qual ele vem e os países onde ele nasceu.Esse site nasceu, se desenvolveu e cresceu graças a experiência e amor dedicados exclusivamente ao djembê tradicional e aos dununs e a cultura do oeste africano, o que vem desde 1997 até os dias atuais. Essa experiência foi adquirida através de viagens a Guiné, pesquisa, prática musical constante e intercâmbio e convivência com mestres dessa música e cultura que para cá vieram, trazidos pelo grupo.
fonte http://www.djembe.com.br/

21 de março de 2007

Triangulo


O som do instrumento é tirado através do movimento do bastão batendo no triângulo em sincronia com a mão que segura e determina o som aberto ou fechado.

É mais usado em combinação com Zabumba e sanfona em ritmos regionais como fórro, xaxado, xote etc.

Normalmente é feito de ferro ou aço, mas podem ser encontrados em alumínio.

Carrilhão


O Carrilhão Sinfónico ou de Orquestra. Este carrilhões são formados por tubos ocos de diferentes tamanhos, soando diferentes alturas de notas. Os carrilhões são dispostos no sentido vertical, pendurados de maneira gradual, de acordo com os seus tamanhos. A batida no carrilhão é feita através de uma baqueta, batendo esta baqueta na extremidade superior do carrilhão. Os sons destes carrilhões se assemelham muito a sinos de igrejas. Usado na orquestra para produzir efeitos especiais.

Pandeiro


Pandeiro é um instrumento musical de percussão com rodelas (soalhas) duplas de metal enfiadas em intervalos ao redor de um aro de madeira. Pode ser brandido para produzir som contínuo de entrechoque, ou percutido com a palma da mão e os dedos.

Partes componentes

Fuste (aro de madeira) – Colagem de tiras de madeira (em torno de quatro), com cola de alta resistência e durabilidade. As fresas (aberturas onde ficam as platinelas) são de diversas alturas, conforme o tipo e tamanho das platinelas. É ornamentado com marchetaria, se for um pandeiro tipo "Especial". Se for do modelo "Padrão" recebe um pequeno adorno. O modelo "Pop" é o mais simples e o de menor custo. São utilizadas diversas madeiras no acabamento, principalmente madeiras brasileiras, de grande resistência e leves. O fuste pode medir 8, 10, 10.5, 11 ou 12 polegadas.

Aro – Em aço inoxidável escovado.

Pele – Convencionalmente em pele selecionada de cabra. Há variações com acrílico e fórmica, sendo transparentes, leitosos ou holográficos.

Conjunto do esticador – Peças de aço e de latão, cromadas ou niqueladas: tirante, anel, porca, mesa, parafuso de fixação da mesa e arruela.

Platinelas ou Soalhas – Placas abauladas de metal, de diversos diâmetros, prensadas a 15 toneladas, cromadas ou niqueladas, em latão ou bronze fosforoso.

Abafador – Chapa plana fina de latão, colocada entre as platinelas.

Acessórios – Chave para afinação, espátula de bambu para retirada do excesso de cera e impurezas, pinça para auxiliar na retirada das travas, caixa contendo cera e travas, chave para retirada do pino das platinelas e chaves do estojo.


História do Pandeiro

De origem árabe, o pandeiro, inicialmente, consiste de um aro de madeira, com pequenas aberturas - as soalhas - e se tocava de modo simples, com batidas de mão para marcar o tempo, ou como complemento de dança, principalmente a cigana. Tornou-se conhecido também na Europa, sendo popularmente utilizado na Itália e Espanha, e até alcançou as orquestras, na execução da ópera Preciosa, de Weber. No Brasil, quando surgiu o choro, no final do século passado, o pandeiro veio dar o toque final ao ritmo marcante e brejeiro, inicialmente executado ao piano e instrumentos de corda e de sopro.

De início, os pandeiros eram fabricados de forma simples, sem apuro técnico. Hoje, alguns fabricantes se esmeram na sua confecção, utilizando membrana de pele de cabra para se conseguir, no pandeiro, os sons graves do surdo e platinelas de metais nobres para se alcançar um som brilhante e preciso.

Os pandeiros mais utilizados têm diâmetro de 10 polegadas, porém eles existem também com diâmetro de 10.5, 11 e 12 polegadas. Conforme o tamanho do aro, o número de platinelas varia de 5 a 10 pares.

Pandeiristas existem por todos os rincões do Brasil, seja atuando em conjuntos de choro e de samba, em orquestras, e até aqueles que simplesmente carregam seu pandeiro aonde quer que vão, tocando em reuniões musicais. Na história da MPB, têm sido muitos os pandeiristas ilustres, tantos que não daríamos conta de citar todos, sem cometer injustiças.

Xequerê

Instrumento musical feito de uma cabaça cortada ao meio em uma das extremidades e envolta por uma rede de contas.

De origem africana, também chamado AGBÊ ou simplesmente CABAÇA (fruto selvagem) que serve de utilitário doméstico. Usado como instrumento em cultos afro-religiosos e em brincadeiras que tem a mesma origem. São agitadas as miçangas ou sementes que a revestem em forma de rede para produzir um chocalho que sustenta os intervalos rítmicos.

Conga

Istrumento musical de origem cubana que ecoa um som médio grave. Os movimentos para execução de qualquer toque acontecem na articulação do pulso.

Conga é o nome de um popular estilo musical latino-americano. Depois de ter nascido como um ritmo para se brincar nas ruas de Cuba, como uma espécie de carnaval, a conga ficou conhecida nos Estados Unidos como dança de salão, com a ajuda de Desi Arnaz, marido da comediante Lucille Ball e co-astro da série I Love Lucy. Após conhecer seu auge nos anos quarenta, o estilo amargou num certo esquecimento. Como outros ritmos latinos, seu molho principal vem de instrumentos de percussão, enquanto os passos consistem, basicamente, em chutes para os lados e pequenos saltos para a frente e para trás.

Zabumba


Tambor confeccionado de pranchas de madeira coladas com veios alternados e ou metal, no formato de caixas cilíndricas, também conhecido por zambumba, de médias e grandes dimensões e sonoridade grave, sendo tocado ou percutido por varetas, macetas ou baquetas, em superfície com uma ou duas membranas esticadas em uma das bases, as quais, percutidas, produzem sons indeterminados, muito usado para marcar o ritmo em determinados gêneros musicais. A zabumba é um instrumento característico de ritmos nordestinos como coco, xaxado, forró e xote. Com seu som grave marca o tempo forte da música. Marca também o contratempo devido à sua vareta chamada bacalhau, que bate na pele inferior. O som grave funciona como uma espécie de bumbo de bateria, enquanto o bacalhau, uma espécie de caixa. Sua pele pode ser de couro ou de nylon, sendo que este não apresenta problemas com as afinações provocadas por temperaturas climáticas.

Bongô


Bongô é um instrumento musical do tipo membranofone, composto por dois pequenos tambores unidos entre si.

Há controvérsias sobre a origem dos bongôs. Tambores semelhantes existem no Egito, no oriente médio, onde são conhecidos por marwas e em Marrocos onde são chamados de Tbila. Também as Tablas, utilizadas na música indiana têm parentesco distante com os bongôs. Em sua forma moderna, surgiu no final do século XIX na província de Oriente, em Cuba. Era um instrumento muito utilizado pelos grupos de Son e Changui, estilos musicais oriundos da fusão da música africana com a música espanhola, que deram origem ao grupo de ritmos conhecido hoje como Salsa. Seu uso por estes tornou-se menos significativo na década de 1940, quando as Tumbadoras foram introduzidas nas orquestras de baile.

Porém, nesta mesma época, o bongô começou a ser utilizado como o símbolo para os novos ritmos que surgiam. Seu tamanho e seu preço acessível fizeram do bongô uma moda, tanto como instrumento musical como souvenir. Um famoso bongocerro (tocador de bongô) que ajudou na construção deste sucesso comercial foi Jack Costanzo, conhecido como Mr. Bongo, ao acompanhar Nat King Cole. Outros grandes nomes deste instrumento, e que devem ser tomados ccomo referência, são: Ray Romero, Armando Peraza, Willie Rodriguez, Ray Barreto, Patato Valdez, Manny Oquendo e Mongo Santamaría.

Hembra - O maior tambor de um par de bongôs.
Macho - O menor tambor de um par de bongôs.

Berimbau

O Berimbau é um instrumento de percussão usado tradicionalmente na Capoeira, para marcar o ritmo da luta. No Brasil é ainda conhecido pelos seguintes nomes: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau de barriga, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo. No sul de Moçambique, este instrumento tradicional tem o nome de xitende.

O berimbau é constituido de um arco feito de uma vara de madeira de comprimento aproximado de 1,20m e um fio de aço (arame) preso nas extremidades da vara. Em uma das extremidades do arco é fixada uma cabaça que funciona com caixa de ressonância. O tocador de berimbau ultiliza uma pedra ou moeda (dobrão), a vareta e o caxixi para produzir os sons do berimbau.

Pau-de-chuva


O "PAU DE CHUVA" é um instrumento musical da família dos Idiofônicos, que são aqueles instrumentos de percussão e ritmo com um som musicalmente impreciso, próximo ao que chamamos de ruído.

Muitos destes instrumentos têm forte presença em cerimônias religiosas ou na prática de rituais Xamânicos, como é o caso do "Pau-de-chuva" e do "Maracá" indígenas, o segundo, com o mesmo nome ("Maraca") está também presente em sessões de "Santería" cubana que geraram ritmos populares como o Som, o Mambo, etc, denunciando alguma influencia indígena na música negra cubana.

São desta família também diversos tipos de chocalhos africanos, alguns formados apenas por um corpo qualquer revestido com uma malha de fios e contas, como os "Xequerês" e os "Afoxés".

Cabelo Duro - Itamar Assumpção

Eu tenho cabelo duro
Mas não o miolo mole
Sou afro brasileiro puro
É mulata minha prole
Não vivo em cima do muro
Da canga meu som me abole
Desaforo eu não engulo
Comigo é o freguês que escolhe
Sushi com chuchu misturo
Quibebe com raviole
Chopp claro com escuro
Empada com rocambole
Tudo que é falso esconjuro
Seja flerte ou love story
Quanto a ter porto seguro
Tem sempre alguém que me acolhe
É com ervas que me curo
Caso algum tombo me esfole
Em se tratando de apuro
Meu pai Xangô me socorre

Mestre Lua

Eu vou falar de um sujeito

Um cabra que é muito macho

Que ganhou o seu respeito

Tocando seus oito baixo

De EXU foi que ele veio

Com o seu chapéu e o gibão

Demonstrando o seu anseio

De melhoras pro povão

Esse cara é o Mestre Lua

Um forrozeiro arretado

Quando toca a sanfona

Não deixa ninguém parado

E mesmo longe do Pé de serra

Leva o Nordeste pra Frente

Nas lindas Noites Brasileiras

Nunca esquece da sua gente

Com a sanfona empunhada

Demonstrou o seu Baião

Percorreu a sua estrada

Como um nobre cidadão

Já apagou o candeeiro

Pra dançar ate mió

Comeu ovo de codorna

Até a pança dar um nó

A saudade é matadeira

Que machuca o coração

Mas a lembrança é verdadeira

De Luiz Rei do baião

By Itamar "Gessijames"


20 de março de 2007

O som da percussão

Pela forma de produção de som característica da maior parte desses instrumentos, o som possui um ataque de curta duração. O som vai quase que imediatamente do silêncio à sua intensidade máxima e sofre um decaimento também muito curto.

A maior parte dos instrumentos de percussão possuem som de curta sustentação e param de vibrar muito rapidamente após o estímulo inicial cessar, mas essa não é sua característica fundamental, uma vez que existem instrumentos de percussão que produzem sons de longa duração, como os gongos e sinos.

História da Percussão

Os instrumentos de percussão são os mais antigos que existem. Em muitos sítios arqueológicos foram encontradas representações de pessoas dançando em torno de um tambor. Muitos objetos musicais também foram encontrados como toras de árvore fossilizadas, possívelmente usadas como tambores primitivos, e diversas versões de litofones, rochas de diversos tamanhos que eram dispostas sobre um tronco ou buraco no chão, usadas para produzir música melódica por percussão.

O percussionista

Um Percussionista é um músico que toca instrumentos de percussão. Normalmente este termo é usado para designar instrumentistas que executam tambores latinos ou africanos e diversos outros instrumentos como o agogô, o berimbau ou o carrilhão, seja em um conjunto de música popular ou em uma orquestra sinfônica.

O músico que toca a bateria, embora também seja tecnicamente um percussionista, é chamado normalmente de baterista. Essa separação se deve principalmente à formação normal de grupos de música popular, em que existe um músico encarregado da bateria e outro que toca todos os demais instrumentos de percussão.

Em alguns casos, os percussionistas podem ser chamados por outros nomes. Como os instrumentos de percussão são eminentemente rítmicos, em alguns conjuntos,como nas escolas de samba, podem ser chamados de ritmistas. Determinados instrumentos de percussão são tão importantes ou de execução tão específica, que seus executantes são chamados de forma diferenciada, como o timpanista que toca o tímpano (instrumento), o carrilhonista que toca o carrilhão e a celesta, ou o xilofonista que toca o xilofone, marimba, metalofone ou vibrafone.

Dentre Harmonia, Melodia e Ritmo, é esse último o que mais está atrelado aos instrumentos de percussão, sendo que muitas vezes os instrumentos rítmicos em uma música multi-instrumental são os de percussão. O percussionista é fundamental na maior parte dos conjuntos musicais populares para manter o tempo da música constante, dando aos demais músicos uma base rítmica sobre a qual tocar. A percussão também é fundamental para definir o caráter ou personalidade da música, através de efeitos sonoros e intervenções esporádicas de instrumentos como chocalhos, carrilhões, chicotes, entre outros. Na maior parte dos casos, os percussionistas também são responsáveis por tocar apitos, buzinas e outros [[instrumento de sopro|instrumentos de sopro de altura indefinida.

Muitas sociedades possuem músicas interiamente executadas por instrumentos de percussão, particularmente tambores, que estão entre os instrumentos mais antigos do mundo. Muitos percussionistas ficaram famosos na execução de seus instrumentos e alguns deles adquiriram renome suficiente para serem líderes de seus próprios conjuntos.

Instrumentos simples e compostos

Embora a maior parte dos instrumentos de percussão seja muito simples, alguns sendo compostos apenas de pequenos pedaços de madeira (como as claves), muitos instrumentos são compostos por diversas partes ou por diversos instrumentos com alturas ou registros diferentes. Um exemplo são os xilofones, que possuem diversas teclas, cada qual afinada em uma altura. Outro exemplo são os bongôs, congas ou tom-tons, que são sempre montados em grupos com registros diferentes.

Um caso especial é a bateria, composta de diversas partes com tipos, tamanhos e funções diferentes.

Classificação

Embora coletivamente chamados de instrumentos de percussão, essa categoria pode ser subdividida por diversos critérios. As formas mais comuns de classificação dividem os instrumentos de percussão por definição do som (se podem produzir notas afinadas ou não), por método de execução (percussão, agitação ou atrito) ou por elemento produtor de som (idiofones, membranofones e cordas percutidas). Uma vez que nenhuma dessas formas é completa, em geral elas são combinadas. Assim podemos dizer que um xilofone é um idiofone percutido de altura definida e que um Taiko é um membranofone percutido de altura indefinida.

Abaixo, os métodos de classificação estão descritos em mais detalhes.

Por definição do som

Os instrumentos de percussão podem ser classificados de acordo com a possibilidade de produzirem sons de altura determinada ou indeterminada.

Altura indeterminada

A maior parte dos instrumentos de percussão. Esses são caracterizados pela ausência de escala, ou seja, produzem apenas um único som ou uma gama de sons muito reduzida. São utilizados precisamente pelo timbre e características sonoras que apresentam e geralmente possuem função puramente rítmica. Esses instrumentos produzem notas cuja altura não pode ser perfeitamente determinada, seja porque seus sons têm duração muito curta, seja por possuírem uma grande quantidade de parciais não harmônicos, ou ainda porque produzem variações aleatórias de altura ao longo de sua duração. Isso faz com que acompanhem bem, sem interferir na harmonia (sem que seus sons sejam percebidos como desafinados), canções compostas em qualquer tonalidade. São talvez a forma de instrumentos musicais mais antiga, dado que qualquer objeto consegue produzir sons simples: quer a bater, raspar, etc.

Entre eles podemos citar o agogô, afoxé, carrilhão, castanhola, chimbal, triângulo, blocos sonoros e muitos tipos de tambor.

Altura determinada

Instrumentos de percussão cuja vibração produz sons que obedecem à série harmônica e permitem a perfeita afinação de suas notas. Muitos possuem diversos componentes, cada um afinado em uma altura diferente, como os xilofones ou timbales. Outros permitem a variação de afinação durante a execução como o tímpano ou, ainda que de forma limitada, alguns tipos de tom-tom e o berimbau. Estes instrumentos podem exercer papel melódico ou harmônico em uma canção. Técnicamente, qualquer instrumento de cordas pode ser executado por percussão e nesse caso estaria enquadrado nessa categoria (como o piano ou um violão com cordas percutidas).

Por forma de execução

Percussão propriamente dita

Instrumentos executados por impacto com o elemento produtor de som, quer seja uma pele, corda ou o próprio corpo do instrumento. Este é o meio mais comum de execução. A percussão pode ser executada com baquetas (como na bateria, gongos ou vibrafones) martelos (como alguns carrilhões), as mãos (como o bongô) ou o próprio corpo do instrumento (como as claves). Um teclado pode ser utilizado para provocar o impacto dos martelos, como na celesta ou no carrilhão.

Agitação

Instrumentos cuja execução depende da agitação, com as mãos ou outro meio, de todo o instrumento, como o caxixi, ganzá, maracas e chocalhos.

Atrito

Instrumentos em que a produção do som depende do atrito ou fricção. Este atrito pode ser realizado com baquetas (como no reco-reco e no guiro), com um pano úmido (cuíca) ou com uma rede de contas, como o xequerê e o afoxé.

Por elemento produtor de som

De acordo com a classificação Hornbostel-Sachs, os instrumentos são classificados de acordo com o elemento que vibra para produzir o som. Neste sistema, os instrumentos de percussão podem ser classificados em idiofones, membranofones e cordas percutidas.

Idiofones

É o próprio corpo do instrumento que vibra para produzir o som, sem a necessidade de nenhuma tensão. Esta categoria compreende a maior parte dos instrumentos executados por atrito (como o reco-reco e o guiro), por agitação (como o chocalho, caxixi e ganzá), assim como muitos instrumentos percutidos de altura definida, como os xilofones, metalofones, carrilhões e o glockenspiel. Os blocos sonoros, claves e pratos são exemplos de idiofones percutidos com altura indefinida.

Membranofones

Instrumentos em que é uma membrana tensionada (pele) que vibra para produzir o som. Em geral são membranas percutidas, que compreendem todos os tipos de tambores ou membranas que vibram por atrito, como a cuíca. Podem ser de altura indefinida (como o atabaque ou o surdo) ou definida (como os tímpanos.

Nem todos os membranofones são instrumentos de percussão. Alguns vibram solidariamente a outra fonte sonora e não podem ser enquadrados nesta categoria (como o kazoo ou a pele do banjo).

Cordas percutidas

Instrumentos em que uma corda tensionada é percutida para produzir o som. Em geral são instrumentos de altura definida, como o piano, o clavicórdio, o dulcimer e alguns tipos de cítaras. As cordas são percutidas com baquetas ou martelos, com ou sem o auxílio de teclados. Todos os instrumentos de cordas podem ser executados por percussão, mas geralmente só são incluídos nessa categoria aqueles em que esta seja a forma principal de execução.

Instrumentos de Percussão

São instrumentos musicais cujo som é obtido através da percussão (impacto), atrito ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das formas de classificação de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior variedade de instrumentos, a maior parte dos quais possuem altura indefinida (ou seja, não podem ser precisamente afinados). Esses são utilizados primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte dos tambores, o triângulo e os pratos. Os instrumentos de percussão de altura definida, como os xilofones podem ser utilizados com função melódica e harmônica.

Embora haja uma variedade de instrumentos produzidos especificamente com essa finalidade, qualquer batuque feito com objetos comuns pode ser considerado como percussão. É possível assim fazer a percussão em uma música utilizando tampas de panela, potes de alimento, mesas, cadeiras, caixas, talheres, pratos, copos e mesmo objetos mais complexos como máquinas de escrever.

19 de março de 2007

Vaso UDU


A origem da palavra Udu é Nigeriana, no idioma de Ibo são chamadas panelas de barro. Estes objetos também são usados como instrumentos de percussão, porque eles criam sons fascinantes. Golpeando o buraco de centro do Udu com a palma da mão, é obtido um baixo som oco. O resto do corpo é tocado com os dedos, enquanto criando um som de lance alto, típico de objetos cerâmicos. A forma do instrumento determina o registro: o maior o instrumento, o mais baixo as freqüências. Água vertendo dentro de também mudanças o som. Usar o Udu é importante para ter um apoio estável bom e um microfone preciso, como o volume de som deste instrumento está limitado. Um apoio de Conga ou redondos travesseiros, é ideal para segurar o Udu.

Tao Bateras Cajón MPB Jam

Divulgar um blog de um cara que to olhando pra pegar um cajón

http://bateras.blogspot.com/

Vi isso num Blog e achei bacana postar...

DICAS PARA QUEM QUER SER MUSICO
PRINCIPALMENTE PERCUSSIONISTA

- As regras existem para que vc possa fazer diferente.
- Use 100 % da sua sensibilidade
- Use 500 % da sua criatividade
- Ouse
- Ouca a musica de dentro para fora.
- Procure sempre os detalhes
- Nunca tenha medo de ser diferente
- Deixe seus instrumentos sempre ao alcance das mãos nunca bem guardado.
- Jogue fora seus preconceitos, principalmente os musicais.
- Toque, toque, toc, tok, tic, tac, tuc...........toque....

http://www.percussionista.blogger.com.br/2003_12_01_archive.html

16 de março de 2007

CAJÓN Flamenco



Hoje vamos falar do CAJÓN (ou carrón como é pronunciado)

Cajon é o aumentativo da palavra caja, caixa em espanhol.

O Cajon é um instrumento de percussão que teve sua origem no Peru colonial, onde os escravos africanos, separados de seus instrumentos de percussão pelos feitores da época, utilizaram-se de caixas de madeira e gavetas (outra tradução para cajon) para tocarem seus ritmos. Daí dizer que sua origem é Afro-Peruana. Com o passar do tempo o instrumento transformou-se no que conhecemos hoje por Cajon.

O Cajon atravessou as fronteiras do Peru e tem encontrado espaço nas expressões musicais de diferentes culturas pelo mundo afora. Paco de Lucia, violonista espanhol de renome internacional foi, um dos responsáveis pela introdução do instrumento na musica flamenca. Com uma sonoridade tida como ideal para acompanhar as palmas, sapateado e a sonoridade das guitarras flamencas o Cajon popularizou-se. Hoje é tão comum a presença do instrumento nas apresentações flamencas que muitos imaginam que sua origem é espanhola.

Construído totalmente em madeira, o Cajon mais difundido internacionalmente apresenta cordas colocadas por dentro sob o tampo, uma versão moderna que tem muita aceitação internacional. O instrumento encanta pela simplicidade, desempenho, por sua assombrosa vibração e versatilidade.

Por tratar-se de um instrumento muito simples e barato, o Cajon vem se popularizando cada vez mais no Brasil, tanto entre os músicos profissionais quanto entre os amadores, revelando-se um acompanhamento muito rico para voz e violão. O Cajon é extremamente versátil para praticamente todos os ritmos, podendo ser utilizado acusticamente, microfonado em apresentações ao vivo, provocando no espectador a sensação de “onde está a bateria???”, e ainda apresentar excelente resultado em gravações de estúdio.



retirado de : http://www.cajon.com.br

Bem Vindo

Estou começando a entender esse mundo e vamos aos poucos né... hehehe